Método Gonstead e Mecanismos de Defesa
Por Pablo Dias (BR) e Doctor Bid (UK)
Quando há um subluxação, quando não alinhamento articular, enfim quando existe uma disfunção articular, certa parte do corpo se torna mais vulnerável ao envolvimento de patologias e por isso devemos iniciar com o tratamento articular de forma que o organismo possa suprimir o estresse mais facilmente. Acima de tudo é importante considerar que o conceito contemporâneo de alinhamento articular vertebral se refere a função normal articular, livre de restrição de movimento e interferência sobre a função neurofisiológica mioarticular.
Nas atividades físicas, laborais e esportivas, quando mantemos os cinco mecanismos de defesa temos maior possibilidade de preservar nossa saúde musculoesquelética.
Se um paciente vier ao atendimento clínico com uma lesão de menisco, isso ocorreu porque os mecanismos prévios de defesa foram comprometidos. O estresse não pode alcançar os meniscos quando há alinhamento, suporte muscular, integridade ligamentar, das estruturas articulares como discos e cartilagens, bem como dos ossos.
Uma vez comprometendo esses componentes o estresse biomecânico pode alcançar e danificar nossas estruturas anatômicas mais profundamente. Então como se pode ajudar esse paciente?
É necessário termos em nossa caixa de ferramentas de técnicas recursos que possam ajudar a tratar as disfunções musculoesquelética em cada nível, mas é importante compreender que o alinhamento será vital no tratamento de uma lesão Menescal, da mesma forma que não havia lesão derivada de estresse biomecânico se não houvesse desalinhamento associado a situações traumáticas.
Antes de qualquer coisa o alinhamento foi algo primário e você deve encontrar uma maneira de acessar e preservar o alinhamento corrigindo a disfunção articular e esta é a primeira aproximação clínica que deve ser adotada para ajudar um paciente com problema no menisco.
Algumas vezes somente corrigir a disfunção através do ajuste é o suficiente, justamente o que o sistema nervoso necessita para dar ao corpo as condições de curar a si mesmo, o que perpetua o aforismo palmeriano que afirma que aquilo que fez o corpo pode curar o corpo, desde que haja o equilíbrio necessário.
A quiropraxia como princípio fundamental visa primariamente tratar as subluxações se preocupando com disfunção articular, por isso um bom ajuste faz toda a diferença, pois é a fundamentação de nossos mecanismos de defesa. Porém muitas vezes quando uma patologia já está cronicamente instalada poderão ser empregadas estratégicas multiprofissionais no tratamento e cuidado do paciente, se preocupando com a estabilização, reequilíbrio muscular, inflamação, instabilidade articular, reparação, preservação anatômica e fisiológica.
Por isso esse diagrama é bastante útil para que profissionais atuantes na quiropraxia possam permanentemente considerar sobre estas premissas fundamentais da quiropraxia, também sendo útil para medidas de conservação e orientação educacional do paciente. Algo que nos faz pensar filosoficamente sobre como cuidar de nosso paciente.
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